29/03/22
Tecnología al servicio de las personas: people analytics
Mundo Atlántico

Javier Irazazábal. CTO – Parapentex Studios | Sisense bronce partner para España, Portugal, LATAM | Socio fundador Red Mundo Atlántico.

A estas alturas, donde hemos pasado de hablar de entornos VUCA a entornos BACI, donde nos estamos acostumbrando a despertarnos cada día con la posibilidad real de que sucedan acontecimientos que vayan a estar en los libros de historia, necesitamos herramientas que nos ayuden a adaptarnos a esta realidad caótica, impredecible e incomprensible. Y, aquí, la tecnología juega un papel fundamental.

Para ello, hemos de construir unos pilares robustos y a la vez flexibles (resiliencia). Aunando, al mismo tiempo, la fortaleza y la flexibilidad. Para la persona, estos pilares se basan en sus valores (conscientes, no impuestos). Para las organizaciones, en su propósito. Y en este camino al propósito, las organizaciones deben tener claro que deben transitar por una vía con dos rieles claros: tecnología y humanismo

La persona es el centro. Tanto el cliente como el empleado. Las estructuras en las organizaciones están transformándose a organizaciones en dos niveles, front-office y back-office, donde los líderes de los equipos están al servicio de sus colaboradores para guiar en el camino a la consecución del propósito organizativo. Huyendo de organizaciones jerarquizadas propias de épocas ya superadas. 

Las organizaciones deben mutar a espacios donde, alineados con el propósito de la organización, incorporando la diversidad como elemento, por un lado reflejo de la sociedad y, por otro, enriquecedor de la misma, se den todas las condiciones para la realización de sus colaboradores. Y el síntoma más evidente de que hay que realizar este giro, es el fenómeno conocido como The Great Resignation (la gran estampida), donde solamente en julio de 2021 más de cuatro millones de trabajadores dejaron sus puestos de trabajo. Hay un despertar en las necesidades de nuestros colaboradores respecto a las organizaciones donde quieren desarrollar sus capacidades.

Para ello, las áreas de personas necesitan de más herramientas ¿Cómo nos ayuda la tecnología a realizar este giro? La clave está en los datos y su aplicación al área de personas mediante como lo que se conoce como People Analytics. La analítica descriptiva y de diagnóstico es útil, sobre todo en las primeras etapas del acercamiento a organizaciones dirigidas por los datos (data driven). Pero en la era de la inteligencia artificial, debemos pedir más a nuestros datos. Orientar nuestro uso de ellos a la analítica predictiva y prescriptiva. Pongamos los datos a trabajar. Están ahí para nosotros, para apoyarnos en el proceso de toma de decisiones. 

En nuestra aproximación a People Analytics, nos centramos en el ciclo de las personas en su paso por nuestra organización basado en cuatro etapas: planificar, atraer, desarrollar y retener. La analítica nos ayuda en cada una de estas etapas para entender a nuestros colaboradores (retención, absentismo, desarrollo de competencias, diversidad, etc.), y anticiparnos a las diferentes circunstancias que puedan ocurrir a través de indicadores y algoritmos de machine learning.

En lo que he denominado la pirámide de Maslow del dato, el dato se realiza cuando se convierte en acciones, o al menos, en el soporte a la toma de decisiones. Y para ello, la analítica de datos en forma de People Analytics en el entorno de trabajo con personas, es una herramienta diferencial y eficaz para el caminar de las organizaciones guiadas por el propósito. Desde entender desde qué lugar los colaboradores actuales pueden ser más útiles en este camino y al mismo tiempo, se den las condiciones a su realización profesional (y su impacto en su realización personal, y, por tanto, en la sociedad), hasta anticipar las circunstancias que pueden afectar a nuestro propósito, con lo que minimizamos su impacto.

Y si podemos integrar esta información en las herramientas que usan nuestros colaboradores en su día a día (según nuestro concepto Infuse Analytics Everywhere), estaremos, desde las áreas de personas, impulsando la transformación a organizaciones dirigidas y apoyadas en todas sus decisiones por los datos (data driven). 

De igual forma, en Red Mundo Atlántico nuestras cuatro hélices confluyen en la persona, en los problemas sociales complejos, con el propósito de ser facilitadores en descodificar estos problemas convirtiéndolos en drivers de una transformación positiva. Una visión humanista tomando la tecnología como una herramienta clave, no como un fin en sí mismo. Siendo parte de esa transformación a una forma sinérgica de relacionarse.


Neste momento, em que passamos de falar de ambientes VUCA para ambientes BACI, em que nos habituamos a acordar todos os dias com a possibilidade real de eventos que irão descer nos livros de história, precisamos de ferramentas que nos ajudem a adaptar-nos a esta realidade caótica, imprevisível e incompreensível.


Para o fazer, precisamos de construir pilares robustos mas flexíveis (resiliência). Combinando força e flexibilidade ao mesmo tempo. Para os indivíduos, estes pilares são baseados nos seus valores (conscientes, não impostos). Para as organizações, baseiam-se na sua finalidade. E, neste caminho, as organizações devem ter a certeza de que devem viajar numa via com dois carris claros: tecnologia e humanismo.


A pessoa está no centro. Tanto o cliente como o empregado. As estruturas organizacionais estão a transformar-se em organizações de dois níveis, front-office e back-office, onde os chefes de equipa estão ao serviço dos seus empregados para os orientar no caminho para alcançar o objectivo organizacional. As organizações hierárquicas de uma era já passada são coisa do passado.


As organizações devem sofrer mutações em espaços onde, alinhados com o objectivo da organização, incorporando a diversidade como um elemento, por um lado reflectindo a sociedade e, por outro, enriquecendo-a, existem todas as condições para o cumprimento dos seus colaboradores. E o sintoma mais óbvio da necessidade de fazer esta mudança é o fenómeno conhecido como “A Grande Demissão”, onde só em Julho de 2021 mais de quatro milhões de trabalhadores deixaram os seus empregos. Há um despertar das necessidades dos nossos funcionários relativamente às organizações onde querem desenvolver as suas competências.


Para o fazer, as áreas populares precisam de mais ferramentas. Como é que a tecnologia nos ajuda a fazer esta mudança? A chave são os dados e a sua aplicação à área das pessoas através do que é conhecido como People Analytics. A análise descritiva e de diagnóstico é útil, especialmente nas fases iniciais da abordagem de organizações orientadas para os dados. Mas na era da inteligência artificial, temos de pedir mais dos nossos dados. Orientar a nossa utilização para a análise preditiva e prescritiva. Vamos pôr os dados a funcionar. Está lá para nós, para nos apoiar no processo de tomada de decisões.


Na nossa abordagem à Análise de Pessoas, concentramo-nos no ciclo das pessoas à medida que este se move através da nossa organização com base em quatro fases: planear, atrair, desenvolver e reter. A análise ajuda-nos em cada uma destas fases a compreender os nossos empregados (retenção, absentismo, desenvolvimento de competências, diversidade, etc.), e a antecipar as diferentes circunstâncias que podem ocorrer através de indicadores e algoritmos de aprendizagem de máquinas. No que denominei a pirâmide de dados de Maslow, os dados são realizados quando são convertidos em acções, ou pelo menos, em apoio à tomada de decisões.

E para isso, a análise de dados sob a forma de People Analytics no ambiente de trabalho com pessoas, é uma ferramenta diferencial e eficaz para o percurso de organizações orientadas para objectivos específicos. Desde compreender onde os trabalhadores actuais podem ser mais úteis neste caminho e, ao mesmo tempo, as condições para a sua realização profissional (e o seu impacto na sua realização pessoal e, portanto, na sociedade) até à antecipação das circunstâncias que podem afectar o nosso propósito, minimizando assim o seu impacto. E se conseguirmos integrar esta informação nas ferramentas que os nossos empregados utilizam no seu trabalho diário (de acordo com o nosso conceito Infuse Analytics Everywhere), estaremos, desde as áreas de pessoas, a conduzir a transformação para organizações que são orientadas por dados e apoiadas em todas as suas decisões.


Do mesmo modo, na Red Mundo Atlántico as nossas quatro hélices convergem na pessoa, nos complexos problemas sociais, com o objectivo de serem facilitadores na descodificação destes problemas, transformando-os em motores de uma transformação positiva. Uma visão humanista que toma a tecnologia como um instrumento chave, não como um fim em si mesmo. Fazendo parte desta transformação para uma forma sinérgica de relacionamento.

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